Café coado não faz mal à saúde, diz pesquisa do Instituto do Coração

12 de janeiro de 2016

O Instituto do Coração, em São Paulo, fez uma pesquisa para saber se o café coado faz mal para quem tem algum problema cardíaco. O resultado é bem diferente, por exemplo, do que os médicos pensavam anos atrás. O café não aumenta o batimento cardíaco, nem aumenta a pressão arterial. Um alívio para quem não consegue abrir mão do cafezinho.

O experimento do Instituto do Coração avaliou 41 pessoas com algum tipo de cardiopatia. Durante dois meses, elas tomaram três a quatro xícaras grandes de café todos os dias. Café coado no coador.

Antes de começar a maratona de tomar café, os pacientes com idade média de 64 anos ficaram três semanas sem ingerir nenhum produto que tivesse cafeína. Depois fizeram uma bateria de exames clínicos para constatar se as doenças que eles tinham como diabetes, pressão alta, cardiopatia estavam sob controle.

Cada paciente recebeu pó de café de torra média, de boa qualidade, para ser feito com o coador. “Concluímos que o café não dá mais arritmia em indivíduo que tem doença cardíaca, o café não aumentou a pressão arterial, o café não teve nenhum efeito maléfico na dosagem do colesterol no sangue. Café não interferiu na dosagem do açúcar do sangue e em várias outras dosagens que nós fizemos. Ou seja, malefício a gente não observou”, afirma o diretor da Unidade de Café e Coração, Luiz Antonio Machado César.

Além desse experimento, o Instituto do Coração estudou também 80 voluntários saudáveis. E os resultados foram os mesmos. Tanto para os cardiopatas, quanto para os voluntários saudáveis. Nada foi alterado. “O que a gente tem hoje é totalmente diferente do que a gente achava 15 anos atrás. Que fazia mal o café, que dava mais infarto, que o indivíduo que tinha tido infarto não podia mais tomar, que ia fazer mal, que ele ia ter mais arritmia e isso a gente não viu”, diz Luiz Antonio.

Ótima notícia para quem não passa o dia sem uma xícara de café. “Acho uma delícia, eu sou assim, condicionada no café”, diz a terapeuta Maria Teresa Caldeira. Os pesquisadores do Incor vão analisar o café expresso, aquele que vem em cápsula e é feito em máquinas.

Fonte: G1 – Bom dia Brasil

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