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Campanha pelo Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

04 de maio de 2015

Medicamento é o principal agente que causa intoxicação em seres humanos no Brasil, segundo dados da SINITOX (Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas) e um dos fatores que mais aumentam essa estatística é a automedicação. Para alertar a população sobre os riscos de se automedicar, o Conselho Regional de Farmácia do Piauí lançou uma campanha pelo Dia Nacional pelo Uso Racional de Medicamentos, que é celebrado dia 05 de maio.

A ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde e a maior parte dos medicamentos consumidos é vendida sem receita médica. Os benzodiazepínicos, antigripais, anti-depressivos e anti-inflamatórios são as classes de medicamentos que mais intoxicam no país. A decisão de se automedicar é exclusiva do paciente, mas a responsabilidade de fazê-lo depende, no entanto, de haver ou não respaldo dado pela consulta ou indicação de um médico, farmacêutico ou outro profissional da Saúde.

Genéricos ou de marca, com ou sem prescrição, comprados em farmácias regularizadas ou até mesmo em mercadinhos, o que não faltam são opções de medicamentos e facilidades para adquiri-los e a automedicação é o caminho mais atraente e simples. São muitas as razões que levam as pessoas a se automedicar. A propaganda massiva de determinados medicamentos, com promessa de cura rápida e fácil, o deficiente sistema de saúde pública, com suas dificuldades para conseguir uma consulta médica, o custo de ir a um consultório ou hospital e receber pronto-atendimento, a ansiedade para curar sintomas, o medo de se adquirir uma doença e a falta de informação adequada são algumas das causas que levam ao uso irracional de medicamentos.

Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí, Ítalo Rodrigues, uma simples conversa com o farmacêutico no balcão da farmácia ou drogaria, já elimina os riscos da automedicação incorreta. “O profissional farmacêutico é um aliado do paciente e deve estar disponível nos estabelecimentos farmacêuticos para tirar dúvidas e indicar, dentro do possível e permitido, o que é mais eficaz para um transtorno ou sintoma. Ele pode, inclusive, direcionar a pessoa a um especialista”, esclarece.

Rodrigues explica que os farmacêuticos podem fazer prescrição de medicamentos que não exigem receita e para isso, observam as reações adversas, efeitos colaterais e o mais importante, a dose adequada para cada paciente. “São muitos os riscos da automedicação, mas o agravamento do quadro clínico ou disfarçar e ocultar os sintomas de algo mais grave são os mais preocupantes. Se for a farmácia, procure o farmacêutico. É um direito garantido por lei, que lhe trará um resultado mais preciso e sem perigos para sua saúde”, completa.

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Fonte: Ascom CRF-PI

 

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